Prefeitura de Guaraí promove palestra sobre a Leishmaniose para profissionais da Saúde

A Prefeitura Municipal de Guaraí, por meio da Secretaria de Saúde promoveu na tarde de ontem, 15/05, uma palestra sobre Leishmaniose, infecção que ocorre através do parasita Leishmania transmitida por flebotomíneos.

Na oportunidade, estiveram presentes médicos, enfermeiros, técnicos, Iara, Coordenadora de Epidemiologia, Daltilene, Diretora da Atenção Básica, bem como a palestrante, Priscilla Pádua.

Um dos assuntos comentado referiu-se aos critérios do atendimento hospitalar quando é diagnosticada a doença. Faixa etária: pacientes com idade inferior a 1 ano e superior a 50; sistema imune: infecção pelo HIV, uso de medicamentos imunossupressores e outros; gestantes: em qualquer idade gestacional; órgão: insuficiência renal, hepática, cardíaca, transplantes; quadro de gravidade e medicamentos: hipersensibilidade ou falha terapêutica ao Glucantime.

Se um paciente se enquadrar em pelo menos um desses critérios, deve ser encaminhado para tratamento em hospital de referência estadual.

 

O QUE É A DOENÇA?

A leishmaniose é um conjunto de doenças causadas por protozoários do gênero Leishmania e da família Trypanosomatidae. De modo geral, essas enfermidades se dividem em leishmaniose tegumentar americana, que ataca a pele e as mucosas, e leishmaniose visceral (ou calazar), que ataca órgãos internos.

 

SINTOMAS DA LEISHMANIOSE

Leishmaniose visceral: febre irregular, prolongada; anemia; indisposição; palidez da pele e ou das mucosas; falta de apetite; perda de peso; inchaço do abdômen devido ao aumento do fígado e do baço.

Leishmaniose cutânea: duas a três semanas após a picada pelo flebótomo aparece uma pequena pápula (elevação da pele) avermelhada que vai aumentando de tamanho até formar uma ferida recoberta por crosta ou secreção purulenta. A doença também pode se manifestar como lesões inflamatórias nas mucosas do nariz ou da boca.

TRANSMISSÃO

As fontes de infecção das leishmanioses são, principalmente, os animais silvestres e os insetos flebotomíneos que abrigam o parasita em seu tubo digestivo, porém, o hospedeiro também pode ser o cão doméstico.

Na leishmaniose cutânea os animais silvestres que atuam como reservatórios são os roedores silvestres, tamanduás e preguiças. Na leishmaniose visceral a principal fonte de infecção é a raposa do campo.

 

ASCOM – Prefeitura Municipal de Guaraí

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