Visando alcançar níveis de uma alimentação escolar ainda mais saudável, as merendeiras da Rede Municipal da Educação de Guaraí finalizaram o curso de “Beneficiamento e Processamento de Pescado”. A capacitação foi ministrada em parceria com a Federação da Agricultura e Pecuária (Faet/TO), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/TO) e Sindicato Rural de Guaraí, na última semana, contando com 40 horas aulas teóricas e práticas.

Agora, a Prefeitura de Guaraí pretende realizar aquisição dos peixes diretamente dos piscicultores do município e planeja inserir no cardápio das escolas municipais em 2022.

Durante o curso, foram produzidos nove tipos de receitas com tilápia, caranha e tambaqui: linguiça, kibe, coxinha, torta, pastel, costelinha do tambaqui, quibe assado, almôndegas, dentre outros derivados.

De acordo com a engenheira de alimentos, Patrícia Oliveira, que também ministrou o curso, o objetivo é fomentar a atividade da piscicultura e melhor qualidade nutritiva da alimentação escolar. “Além de técnicas de limpeza, corte e retirada do filé, os participantes também aprenderam a utilizar o pescado no preparo de diferentes pratos para a alimentação escolar e, por meio desses derivados, vamos propiciar alternativas concretas para que eles fortaleçam a cadeia produtiva da pesca na região com consequentes melhorias na renda familiar”, explica.

Cardápio com receitas de peixes para 2022

Segundo o secretário municipal da Educação e Cultura de Guaraí, Sebastião Mendes, a gestão já planeja inserir as receitas com peixes no cardápio das escolas municipais. “Esperamos já no início do ano letivo de 2022. Termos toda logística pronta para que, em fevereiro, o peixe faça parte da alimentação de nossos alunos”, revelou o gestor da pasta.

Para a prefeita Fátima Coelho, o ganho não é só na alimentação escolar, mas na geração de emprego e aquecimento da economia local. “A Prefeitura de Guaraí pretende realizar aquisição dos peixes diretamente dos piscicultores do município, através do programa Compra Direta, uma Lei Federal que permite e determina que no mínimo 30% do valor repassado a estados e municípios, pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) deve ser utilizado na compra de gêneros alimentícios diretamente da agricultura familiar”, destacou.